Jogo 14 – Brasil 2 x 1 Coreia do Norte

O jogo tão esperado por todos os brasileiros. O time muito criticado antes, durante e depois do jogo, fez o mínimo que podia fazer. Ganhou o jogo. Muitos vão dizer que ganhou mas não convenceu, já eu digo apenas que o Brasil tem muito que melhorar, podia ter feito mais e não precisava tomar esse gol que tomou.

Sou torcedor, essa coluna é pra falar sobre o que um torcedor vê nos jogos da copa e o que eu vi foi o tão falado nervosismo de estréia. Não tinha como ser diferente.

O Brasil dominou o jogo, mesmo que com toques de lado e um pouco de falta de objetividade, os coreanos apenas se defenderam. 63% de posse de bola, dois gols, é pouco? É pouco mas saiu com os 3 pontos e os outros dois times do grupo não tem time para ganhar do Brasil. São times que irão se defender e o time brasileiro fará o que tem e sabe fazer para superar as defesas.

Luís Fabiano e Kaka estão longe de serem os jogadores que são. O fabuloso se mostrou muito nervoso e impaciente, a chance que teve de fazer seu gol, desperdiçou e o Kaka ainda não está bem fisicamente, precisa ganhar confiança para o restante da copa.

Os destaques ficam para Maicon que aos 10 minutos do segundo tempo invadiu a área pela direita, chegou a linha de fundo e chutou pro gol, enganando o goleiro coreano, que esperava o cruzamento, Brasil 1 x 0 e para Robinho que fez um lindo lançamento para Elano entrar na área e bater na saída do goleiro 2 x 0.

No fim, numa falha defensiva, bisonha diga-se de passagem, Yu Nam invadiu a área brasileira e bateu pro gol 2 x 1.

O Brasil precisa ter mais calma, passou a estréia e agora é jogar seu futebol. E realmente Kaka precisa de um substituto a altura e agora não temos como chamar outro, é acreditar e torcer.

Creussom

Árbitro: Viktor Kassai (HUN)
Assistentes: Gabor Eros e Tibor Vamos (HUN)
Gol: BRASIL: Maicon, aos 10min do 2° tempo e Elano, aos 26min do 2° tempo.
COREIA DO NORTE: Yu Nam, aos 38 do 2° tempo
Cartões amarelos: Ramires (BRA)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo (Ramires), Elano (Daniel Alves) e Kaká (Nilmar); Robinho e Luis Fabiano.
Técnico: Dunga

COREIA DO NORTE: Myong-Guk; Jun-Il, Nam-Chol, Jong-Hyok, Kwang-Chon e Chol-Jin; In-Guk (Kum Il), Yong-Hak, Yun-Nam e Yong-Jo; Jong Tae-Se.
Técnico: Kim Jong-Hun.

Jogo 13 – Costa do Marfim 0 x 0 Portugal

Jogo truncado. Essa expessão está em 99% dos meus posts mas o que posso fazer se é assim que os jogos estão sendo. Dois times com medo de perder e ter que decidir vaga com o Brasil. O empate foi até um bom resultado para os dois times. Agora ficam na espera de que o Brasil vá empatar com os dois, os dois vão golear a Coreia do Norte e vão ganhar no saldo de gols do Brasil. Não é esperar de mais não?

Portugal tem um jogador só. Cristiano Ronaldo, que chutou uma bola na trave e não fez mais nada no jogo, tanto que o jogo foi ruim que o próprio ganhou como melhor jogador em campo. Costa do Marfim se mostrou guerreira e alguns momentos deu sufoco em Portugal e Didier Drogba, estrela marfinense, entrou e quase decidiu o jogo no final.

O grupo G pode ficar bem embolado no final mas acredito que esses dois times vão brigar entre si para passar a próxima fase, o Brasil ainda é favorito e acredito que o Brasil não terá problemas para ser primeiro do grupo.

Creussom

Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Auxiliares: Pablo Fandino (URU) e Mauricio Espinoza (URU)
Público: 37.034 torcedores.
Cartões amarelos: Demel e Zokora (Costa do Marfim); Cristiano Ronaldo (Portugal).

COSTA DO MARFIM: Barry; Demel, Zokora, Kolo Touré e Tiené; Yaya Touré, Eboué (Romaric) e Tioté; Kalou (Drogba), Dindane e Gervinho (Keita).
Técnico: Sven-Goran Eriksson.

PORTUGAL: Eduardo; Paulo Ferreira, Bruno Alves, Ricardo Carvalho e Coentrão; Pedro Mendes, Raul Meireles (Ruben Amorim) e Deco (Tiago), Cristiano Ronaldo, Danny (Simão) e Liédson.
Técnico: Carlos Queiroz.

Jogo 12 – Nova Zelândia 1 x 1 Eslováquia

Acredito que tem certos jogos que eu preferiria não ter que escrever absolutamente nada, preferia até não ter visto mas ser louco por futebol tem seus problemas. Por exemplo acordar cedo, fazer o que tem que fazer pela parte da manhã antes desse jogo, para poder também assistir o próximo. E quando chega o jogo, você percebe que era melhor estar dormindo.

A Eslováquia era de longe favorita para o jogo mas em nenhum momento deu a entender que faria algo bom, já a Nova Zelândia fez menos ainda, se defendeu o tempo todo, na verdade nem tanto já que os eslovacos não fizeram nada mesmo.

Dois times sem criatividade, com defesas que não são lá essas coisas mas digamos que a Nova Zelândia até tem a desculpa de que alguns de seus jogadores são semi-profissionais e que em seu país não existe, se quer, uma liga profissional. O único time do país joga na liga australiana.

Resumindo o jogo em dois lances, um gol de cada time. Vittek fez para a Eslováquia, de cabeça, aproveitando cruzamento. E já nos acréscimos, aos 48 do segundo tempo, também de cabeça, Reid empatou para a Nova Zelândia.

Alguns podem falar: Mas porque tão pouco sobre o jogo? Pois é, se você assistiu o jogo vai ver que foi só isso.

Creussom

Árbitro: Jerome Damon (AFS)
Assistentes: Enock Molefe (AFS) e Celestin Ntagungira (RUA)
Público: 23.871 torcedores
Cartões amarelos: Lockhead e Reid (Nova Zelândia) e Strba (Eslováquia)
Gol: Vittek (Eslováquia), aos 4 minutos do segundo tempo e Reid (Nova Zelândia), aos 48.

NOVA ZELÂNDIA: Paston; Reid, Nelsen, Vicelich (Christie) e Smith; Bertos, Lochhead, Elliot, Fallon e Killen (Wood); Smeltz. Técnico: Ricki Herbert.

ESLOVÁQUIA: Mucha; Zabavnik, Durica, Skrtel e Cech; Strba, Weiss (Kucka), Sestak (Holosko) e Hamsik; Jendrisek e Vittek (Stoch). Técnico: Vladimir Weiss.

Jogo 11 – Itália 1 x 1 Paraguai

Vai azurrrrrrraaaaaaaaaaa… Eu gosto de seleções que são bem criticadas pela mídia e com a Itália não é diferente, ela realmente foi mal convocada, mal escalada e dita defensiva, apesar de ter jogado pra frente o jogo todo. Sem criação nenhuma, com poucos talentos e ainda assim brigou bastante. Seria bem diferente se o time tivesse o Totti, Luca Toni, Del Piero e olhe lá se Pippo Inzaghi não fariam melhor do que Iaquinta, Pepe e Gilardino.

Duas excelentes defesas foi o que de principal se viu, a Itália ficou o tempo inteiro jogando no campo de seu adversário, dominou completamente a posse de bola mas sem criação não se viu muita efetividade em transformar a superioridade de posse de bola em chances de gol. O Paraguai veio pra empatar o jogo ou mesmo perder de pouco, além do gol o time não fez nada de produtivo a não ser se defender e fez muito bem, já que a Itália criava pouco e o pouco que criava era facilmente bloqueado pelos defensores paraguaios.

Como dizem quem não faz leva, em uma falta batida da direita pelo paraguaio Torres, Alcaraz subiu mais que Canavarro e marcou. Paraguai 1 x 0.

O segundo tempo continuo idêntico ao primeiro, posse de bola italiana e os paraguaios bem postados na defesa, quando surge mais uma falha de goleiro na copa. Pepe bateu escanteio e Villar, goleiro paraguaio, saiu catando borboleta e a bola sobrou pra De Rossi empatar a partida.

No fim do jogo a Itália pressionou bastante mas com falta de criação ficou difícil para a azurra.

Creussom

Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Assistentes: Marvin Torrentera (MEX) e Hector Vergara (CAN)
Gol: ITÁLIA: De Rossi, aos 18min do 2° tempo PARAGUAI: Alcaraz, aos 39min do 1° tempo
Cartões amarelos: Camoranesi (ITA) Cáceres (PAR)

ITÁLIA: Gianluigi Buffon (Marchetti); Gianluca Zambrotta, Fabio Cannavaro, Giorgio Chiellini e Domenico Criscito; Daniele de Rossi, Claudio Marchisio (Camoranesi), Riccardo Montolivo e Simone Pepe; Vincenzo Iaquinta e Alberto Gilardino (Di Natale).
Técnico: Marcelo Lippi

PARAGUAI: Justo Villar; Carlos Bonet, Paulo da Silva, Antolín Alcaráz e Claudio Morel Rodríguez; Enrique Vera, Víctor Cáceres, Cristian Riveros e Aureliano Torres (Santa Cruz); Nelson Haedo Valdez (Santana) e Lucas Barrios (Cardozo).
Técnico: Gerardo Martino.

Jogo 10 – Japão 1 x 0 Camarões

Dizem que camarão que dorme a onda leva. Pois é foi mais ou menos o que aconteceu com o time africano no segundo jogo do Grupo E. O time de Camarões tem um jogador muito bom, Samuel Eto’o, já que comecei com um ditado popular, vou mandar outro pra não perder o costume de tentar fazer piada sem sucesso, uma andorinha só não faz verão. Jogando de uma forma bem diferente que estamos acostumados a ver, Eto’o agora marca, faz o lançamento, e ele tem que chegar lá para finalizar, porque o time é muito fraco e está a 8 jogos sem ganhar uma partida.

O jogo começou como a maioria tem começado, truncado, briga demais no meio campo, o Japão veio todo compacto, se defendendo como nunca e explorando as falhas do seu adversário. O time japonês não tem criatividade mas parecem soldados, o treinador criou uma proposta de jogo e eles seguiram a risca tudo que foi passado a eles. O time simplesmente anulou as jogadas de ataque de Camarões e em um cruzamento, aos 39 minutos do primeiro tempo, Honda marcou para o time japonês, após excelente jogada de Matsui, que desceu em velocidade, driblou o marcador e cruzou para Honda arrematar, Japão 1 x 0 .

O segundo tempo começa e praticamente não tem nada pra falar sobre o ele. O  Japão se compactou mais ainda, fechou toda a defesa e anulou completamente o time de camarões, apenas Eto’o em uma bela jogada individual, driblou 3 marcadores tocou para Moting que desperdiçou a chance de empatar, no final uma bomba de Mbia acertou o travessão japonês.

O Japão segue com chances de classificação, já Camarões, pelo pobre futebol que apresentou, deve amargar a não classificação para as oitavas de final.

Creussom

Árbitro: Olegário Benquerença (POR)
Assistentes: José Cardinal e Bertino Miranda (POR)
Gol: Honda (Japão), aos 39 minutos do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Nkoulou (Camarões) e Abe (Japão).

JAPÃO: Kawashima, Komano, Nakazawa, Marcus Túlio Tanaka e Nagatomo; Abe, Endo, Hasebe (Inamoto) e Matsui (Okasaki); Honda e Okubo (Yano).
Técnico: Takeshi Okada

CAMARÕES: Souleymanou; Mbia, Nkoulou, Bassong e Assou-Ekotto; Makoun (Geremi), Matip (Emana) e Enoh; Choupo-Moting (Idrissou), Webó e Eto’o.
Técnico: Paul Le Guen.

Jogo 9 – Holanda 2 x 0 Dinamarca

Fato, a Holanda ganhou mas não convenceu e nem mostrou nada de fora do normal nesse primeiro jogo. Esbarrou em uma forte defesa dinamarquesa, teve bastante dificuldades para suplantar isso. A Dinamarca bem que tentou parar os holandeses com um time bem postado na defesa mas só defender não é o suficiente.

A Holanda chegou para a copa como uma das favoritas ao título, com um de seus melhores jogadores machucado, Robben, apresentou pouca criatividade. No entanto foi o suficiente para vencer a Dinamarca.

O jogo começou muito truncado, muito perde e ganha no meio campo, sem muita objetividade, as chances foram poucas e o jogo ficou um tanto chato no seu primeiro tempo.

Os times voltaram para o segundo tempo e mal tinham dado a saída e em um lance de sorte a Holanda abriu o placar, Van Persie fez uma linda jogada, cruzou e o lateral dinamarquês, Simon Poulsen ao tentar cortar o cruzamento cabeçou nas costas de um companheiro e a bola foi morrer nas redes, Holanda 1 x 0 .

Destaque da segunda etapa fica para a entrada do jogador Elia, que deu novo gás ao time laranja e liberou mais o meia atacante Sneijder para criar boas jogadas e aos 39 da segunda etapa bom lançamento de Sneijder para Elia, ele entrou na área chutou e a bola bateu na trave, no rebote Kuyit deu números finais ao jogo, Holanda 2 x0 .

Esse jogo foi muito truncado, e se a Holanda quer mesmo ser favorita e conquistar o título terá que fazer bem mais do que fez e a Dinamarca terá que atacar mais para conseguir a classificação para a segunda fase.

Árbitro: Stephane Lannoy (FRA)
Assistentes: Eric Dansault e Laurent Ugo (ambos FRA)
Cartões amarelos: De Jong e Van Persie (Holanda); Kjaer (Dinamarca)
Gols: HOLANDA: Simon Poulsen (contra), a 1 minuto, e Dirk Kuyt, aos 39 minutos do segundo tempo

HOLANDA: Maarten Stekelenburg; Gregory van der Wiel, John Heitinga, Joris Mathijsen e Giovanni van Bronckhorst; Mark van Bommel, Nigel de Jong (De Zeeuw) e Wesley Sneijder; Dirk Kuyt, Rafael van der Vaart (Eljero Elia) e Robbie van Persie (Ibrahim Affelay). Técnico: Bert van Marwijk.

DINAMARCA: Thomas Sorensen; Lars Jacobsen, Daniel Agger, Simon Kjaer e Simon Poulsen; Christian Poulsen, Thomas Kahlenberg (Christian Eriksen), Thomas Enevoldsen (Jesper Gronkjaer) e Martin Jorgensen; Dennis Rommedahl e Nicklas Bendtner (Mikkel Beckmann). Técnico: Morten Olsen.

Jogo 8 – Alemanha 4 x 0 Austrália

Ufa, pensei que o terceiro dia de copa ia se reduzir a nada, ou quase nada mas a Alemanha veio para tentar ganhar o mundial. Desfalcada de seu capitão Ballack, machucado antes da copa, o time era um ponto de interrogação para todos e mostrou que fará uma grande copa. A Austrália que se beneficiou de jogar as eliminatórias asiáticas não tinha cara que seria uma grande surpresa.

Primeiro tempo bem movimento, a Austrália assustou logo aos primeiros minutos de jogo e então a Alemanha se acalmou e passou a comandar toda as ações do jogo. Rapidamente a Alemanha fez 1 x 0 com Podolski completando para as redes após cruzamento.

A Alemanha continuou em cima, Klose logo perdeu duas grande chances de gol e aos 20 minutos se redimiu marcando o segundo gol alemão após aproveitar cruzamento com uma cabeça forte e certeira. Detaques do primeiro tempo, Podolski, Lahn e Özil.

Segundo tempo a Alemanha recua um pouco e espera a Austrália que tem que sair para o jogo, no contra ataque o alemães partem pra cima em busca do segundo gol. Cahill faz falta dura e o árbitro mostra cartão vermelho, deixando assim a Austrália com um homem a menos.

Os alemães seguem pressionando e os australianos tentando chegar ao ataque de forma desordenada. Com um a menos a Austrália não resistiu e tomou mais dois gols rapidos. Müeler e Cacau marcaram para os alemães. Cacau é importado do Brasil que se naturalizou alemão e está participando da sua primeira copa do mundo.

Alemanha passou a administrar o resultado, ganhando de 4 x 0 não precisava mais forçar era só segurar e esperar o fim do jogo.

Bom jogo por parte do alemães, a Austrália não ofereceu resistência e enfim um jogo com bastante gols e mais agradável de se ver. Agora é esperar o quarto dia e assistir Holanda x Dinamarca que promete ser mais um grande jogo dessa copa. E torcer também para Itália x Paraguai.

Creussom

Árbitro: Marco Rodríguez (México)
Assistentes: Jose Luis Callado e Alberto Mendez (ambos do México)
Cartões Amarelos: Ozil e Cacau (Alemanha); Neill, Moore e Valeria (Austrália)
Cartão Vermelho: Cahill (Austrália)
Gols: ALEMANHA – Podolski, aos sete minutos de jogo, Klose, aos 25 minutos do primeiro tempo, Muller, aos 23 minutos do segundo tempo e Cacau, aos 25 minutos do segundo tempo

ALEMANHA: Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Badstuber; Khedira, Schweinsteiger, Ozil (Mário Gómez), Muller e Podolski (Marin); Klose (Cacau)
Técnico: Joachim Löw

AUSTRÁLIA: Schwarzer; Wilkshire, Moore, Neill e Chipperfield; Valeri, Grella (Holman), Emerton (Jedinak), Culina e Garcia (Rukavytsya); Cahill
Técnico: Pim Verbeek

Jogo 7 – Sérvia 0 x 1 Gana

Muita gente falou bem do jogo, comentaram bastante que foi um jogo movimentado, cheio de alternativas, bem melhor do que alguns jogos anteriores. Na minha humilde opinião, que não é lá grande coisa, foi um jogo bem fraco. Apesar das muitas possibilidades de gol, foi um jogo amarrado, com Gana longe de ser uma boa equipe e a Sérvia se mostrando fraca ofensivamente.

Uma particularidade desse jogo vem de um jogador da Sérvia que tornou-se o primeiro jogador de futebol a defender 3 países diferentes em copas. Stankovic jogou a copa de 98 pela Iugoslávia, jogou em 2006 por Sérvia e Montenegro e agora em 2010 pela Sérvia.

O jogo começou equilibrado e foi assim até o seu fim. Gana jogando no contra-ataque quando a Sérvia oferecia espaços para que o time ganês pudesse partir. Os dois times marcaram forte no meio de campo, tornando-se um jogo truncado, apesar das muitas chances de gol. Destaque para uma boa cobrança de falta do sérvio Koralov que passou rente a trave.

O segundo tempo nada mudou, jogo truncado no meio campo e chnces de gols desperdiçadas pelos dois lados. Aos 30 minutos o jogador sérvio Lukovic, parou um contra ataque rápido de Gana com falta, tomou o segundo amarelo e foi expulso de campo.

Quando todos achavam que 0 x 0 tava bom demais, aos 40 minutos do segundo tempo, o jogador da Sérvia Kuzmanovic meteu a mão na bola após cruzamento, penalty para o time de Gana. Gyan bateu no meio do gol e marcou 1 x 0 Gana.

Essa copa ta bem engraçada, pouca inspiração para escrever coisas sobre os jogos. Jogos fracos e sem gols.

Creussom

Árbitro: Héctor Baldassi (Argentina)
Assistentes: Ricardo Casas e Hernan Maidana (ambos da ARG)
Cartões amarelos: Zigic e Lukovic (Sérvia); Vorsah e Tagoe (Gana).
Cartão vermelho: Lukovic (Sérvia).
Gol: Gyan (de pênalti), aos 40 minutos do segundo tempo.

SÉRVIA: Stojkovic, Ivanovic, Lukovic, Vidic e Kolarov; Milijas (Kuzmanovic), Stankovic, Krasic e Jovanovic (Subotic); Zigic (Lazovic) e Pantelic.
Técnico: Radomir Antic.

GANA: Kingson, Pantsil, Vorsah, Jonathan Mensah e Sarpei; Annan, Boateng (Addy), Ayew e Tagoe; Asamoah (Appiah) e Gyan (Owusu-Abeyie).
Técnico: Milovan Rajevac.

Jogo 6 – Argélia 0 x 1 Eslovênia

Conseguiram ser pior que Uruguai x França , o jogo teve por maior atração um maluco argelino subindo no refletor e vendo o jogo la de cima, acredito que ele estava entediado e queria um pouco de aventura.

Não há muito o que falar desse jogo, a Argélia eliminou o Egito nas eliminatórias e parecia que seria uma ótima surpresa para essa copa. Já a Eslovênia, que é um time novo deixou pra trás a República Tcheca e na repescagem a Russia, dois países com mais tradição em mundiais.

O jogo foi horrível, eu não sei o que é pior, o jogo ou eu que acordei cedo para vê-lo, no frio que está por aqui, deveria ter ficado dormindo para não virar um cubo de gelo fora da cama.

De interessante foi o frango que o goleiro argelino tomou e deu a vitória para o time esloveno, o irônico é que quando a Eslovênia fez o gol, a Argélia é quem parecia ter algumas chances de marcar o gol. Teve um jogador expulso e tomou um gol numa falha memorável do goleiro argelino.

Não teve mais nada de interessante a Eslovênia sai com sua primeira vitória em mundiais e é líder do grupo C.

Creussom

Árbitro: Carlos Batres (GUA)
Auxiliares: Leonel Leal (CRC) e Carlos Pastrana (HON)
Gol: Korem, aos 34 minutos do segundo tempo (Eslovênia)
Cartões amarelos: Radosavljevic (Eslovênia); Ghezzal (Argélia)
Cartão vermelho: Ghezzal (Argélia)

Argélia: Chaouchi; Yahia, Bougherra, Halliche e Belhadj; Yebda, Lacen, Ziani, Kadir; Djebour (Ghezzal) e Matmour (Saifi)
Treinador: Saad Raâdane

Eslovênia: Samir Handanovic; Breko, Suler, Cesar e Jokic; Koren, Radosavljevic, Kirm, Birsa e Zlatko Dedic (Ljubijankic); Novakovic
Treinador: Matjaz Kek

Jogo 5 – Inglaterra 1 x 1 Estados Unidos

Voltando aos jogos ao vivo, já que o anterior foi impossível vê-lo por causa de uma viajem rápida para fazer prova.
No pré-jogo houve muita preocupação com a segurança, ameaças de bomba no estádio e tudo mais, após uma revista completa o estádio foi liberado para a partida.

Ultimamente os Estados Unidos tem figurado bastante nas copas, não sendo mais uma surpresa por estar na copa, o futebol se profissionalizou por lá e eles estão melhorando o seu jogo. A Inglaterra, após o fracasso de não se classificar para a ultima Eurocopa, fizeram uma boa elminatória e sua ultima derrota foi exatamente para o time do Brasil em novembro passado. As espectativas para o confronto eram boas e se confirmou, foi um jogo muito bom.

A Inglaterra começou o primeiro tempo em ritmo frenético, e logo aos 3 minutos marcou o primeiro gol com uma de suas estrelas, Gerard fazendo seu primeiro gol na copa e por enquanto o mais rápido do mundial. Logo os Norte-Americanos conseguiram equilibrar o jogo e criar boas jogadas, um jogo bem equilibrado e bem apitado pelo brasileiro Carlos Eugênio Simon, que apesar das polêmicas recentes no Campeonato Brasileiro, teve uma boa arbitragem nesse primeiro jogo. Foi então que o primeiro “FRANGO” da copa aconteceu, Dempsey de fora da área chutou para experimentar o goleiro Green, e ele aceitou, a bola bateu em sua mão e entrou devagarinho passando ao lado do goleiro, ele ainda tentou pular para trás e pegar a bola mas não teve jeito engoliu aquele “PERU”, digno de ficar pra história.

O segundo tempo continuou mostrando que os dois times queriam sair com a vitória, apesar da atuação apagada de Rooney e Lampard, ambos estrelas do time inglês, a Inglaterra continuava pressionando bem como os Estados Unidos. No fim o empate foi conservado e os dois times sairam com 1 ponto cada.

Historicamente falando, em 1950 a história foi bem diferente quando o time americano ganhou dos ingleses na copa de 1950 no Estádio Independência em Belo Horizonte.

O segundo dia do Mundial acaba aqui, amanhã serão mais 3 jogos e novos posts no blog. No meio a Copa do Mundo de Futebol, haverá o GP de Montreal de F1.

Creussom

Árbitro: Carlos Eugênio Simon (BRA)
Gols: INGLATERRA: Gerrard, aos 3 do 1° tempo
EUA: Dempsey, aos 39min do 1° tempo
Cartão amarelo: Milner, Carragher e Gerrard (ENG) Cherundolo, Demerit e Findley (EUA)

INGLATERRA: Green; Johnson, Terry, King (Carragher) e Cole; Milner (Wright-Philpps), Gerrard, Lennon e Lampard; Rooney e Heskey (Crouch)
Técnico: Fabio Capello

EUA: Howard; Cherundolo, Demirit, Onyewu e Bocanegra; Clark, Bradley, Dempsey e Donovan; Findley (Buddle) e Altidore (Holden)
Técnico: Bob Bradley